Referir-se a um objeto pelo seu nome é suprimir três quartas partes da fruição do poema, que consiste na felicidade de adivinhar pouco a pouco: sugeri-lo, eis o sonho. É o uso perfeito desse mistério que constitui o símbolo; evocar pouco a pouco um objeto e desprender-se dele um estado de alma, uma série de decifrações.MALLARMÉ S., Divagações, 1897.
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